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sexta-feira, 29 de abril de 2011

"D.A. Pennebaker , o documentarista dos grandes momentos do Rock"

Belo texto enviado pelo meu amigo Luiz Domingues, músico, baixista que tocou nas bandas: Lingua de Trapo, A Chave do Sol, Patrulha do Espaço e Pedra.
                                

D.A.Pennebaker (Don Alan Pennebaker), nasceu em Evanston, Illinois, no ano de 1925. Filho de uma dona de casa e de um fotógrafo publicitário. Após servir na Marinha, formou-se engenheiro, mas logo partiu para a carreira onde faria muito sucesso, produzindo e dirigindo documentários para exibição no cinema e na TV.

                          
Seu primeiro trabalho, foi "Daybreak  Express" de 1953, onde mostrou a demolição da Estação de Metrô da Terceira Avenida em New York, usando a bela música do monstro do Jazz, Duke Ellington. Logo a seguir, passou a lançar documentários sobre política, cobrindo convenções de partidos, eleições estaduais, inclusive retratando momentos históricos da trajetória de John F. Kennedy.
Digno de nota ainda nesse sentido, foi que a produtora dele (Drew Associates), cobriu o conflito no estado do Alabama, onde o então governador George Wallace criou a celeuma sobre a segregação nas escolas, naquele estado em 1963 e considerado a gota d'água no movimento pelos direitos civis.
                                  
Em 1964, lançou um curioso curta-metragem denominado: "You're Nobody Till Somebody Loves You", que era simplesmente a filmagem do terceiro casamento de Timothy Leary, o polêmico professor de psicologia da Universidade de Harvard, que notabilizou-se por defender públicamente o LSD e se tornou um ícone da contracultura e do movimento Hippie por essa e por outras posições  que adotou no campo sócio-político e sobretudo, comportamental.
 
Em 1965, filma o compositor russo Igor Stravinsky falando sobre seu trabalho. Uma pérola para o público da música erudita.
 
Mas foi em 1967, que Pennebaker achou seu verdadeiro nicho, realizando seu primeiro grande trabalho documental envolvendo a música. Em "Don't Look Back", retratou o mito do Folk americano, Bob Dylan, com imagens que estava capturando desde 1963 e principalmente acrescido dos bastidores de uma apresentação do astro folk em Londres, Inglaterra no ano de 1965. Esbanjando sua técnica adquirida nos anos em que cobriu a política, Pennebaker mostrou Dylan a seco, na crueza dos bastidores, das entrevistas coletivas e nos momentos reservados em hotéis e camarins de teatros. A sequência inicial, com Dylan estático num beco, ao som da monumental "Subterranean Homesick Blues", descartando cartazes onde a letra da música vai passando, é tão memorável quanto qualquer cena clássica do cinema  e considerado como um precursor do video-clip, que só seria difundido para valer nos anos 1980.
                                      
                       Luiz Domingues - Músico !
Em 1966, Pennebaker documentou a tour subsequente de Bob Dylan ( Esse trabalho se chama : "Eat the Document"), mas esse documentário acabou não sendo lançado na época, assim como outro documentário também com Bob Dylan, chamado "Something is Happened". Parte desse material foi reaproveitado no documentário  "No Direction Home" de Martin Scorsese, lançado em 2005.
 
 
A seguir, Pennebaker cobriu um dos momentos mais mágicos da história do Rock, capturando com sua câmera, o Monterey Festival de 1967. Capturando a espontaneidade do primeiro grande festival hippie, além das performances  musicais que dispensam apresentações, Pennebaker mostrou aquela atmosfera, aquela euforia do verão do amor, onde por uma fração de segundo na história, uma geração de pessoas jovens sonhou com a possibilidade de viver num mundo melhor, com fraternidade, paz e amor. 
Falar dos shows, seria objeto de um outro texto, enfocando o festival em si, portanto, para não fugir do tema, realço apenas duas cenas extra-musicais que acho belíssimas : Brian Jones caminhando e conversando tranquilamente entre as pessoas num momento relax e a expressão facial de estupefação da grande Mama Cass, assistindo o show de Janis Joplin e logo ela, também uma grande cantora. Apenas dois exemplos singelos de uma grande captura do clima espontâneo que as lentes de Pennebaker registraram.
 
E daí em diante, foi filmando shows e mais shows, capturando as performances dos astros sessentistas e também cinquentistas, como Jerry Lee Lewis e Little Richard, por exemplo.
 
Em 1968, filma um espetáculo de Ballet (Merce Cunningham Ballet), com música de John Cage e supervisão cênica de Andy Warhol.
 
Com John Lennon, filmou a meteórica participação do Beatle com sua anárquica Plastic Ono Band, reforçada de Eric Clapton e Alan White (Futuro- Yes) em 1969. Capturando com incrível precisão o caráter de total improviso da performance da banda , Pennebaker realizou mais um trabalho histórico . Esse documentário se chama: "Sweet Toronto Peace Festival".
 
Ainda em 1969, lança "Keep on Rockin'", enfocando o endiabrado Little Richard. O documentário traz ainda a presença de estrelas da primeira grandeza do Rock 50/60, tais como: Chuck Berry, Bo Diddley, Jerry Lee Lewis, Jimi Hendrix, Janis Joplin, John Lennon e Yoko Ono.
 
No ano de 1970, lança "Company : Original Cast Album", mostrando os bastidores dessa peça musical da Broadway.
 
Ainda em 1970, um documentário enfocando Alice Cooper durante sua performance no Festival de Toronto, um pouco antes da carreira dele decolar após o terceiro ábum, "Love it to Death".
 
Mostra o Mardi Gras de New Orleans em 1970, no documentário: "Queen of Apollo"
 
Em 1972, lança como documentário um fime que produzia para Jean-Luc Godard que houvera sido filmado em 1968. O filme ficou inacabado e dessa forma, misturando partes de ficção e dirigido origináriamente pelo famoso cineasta francês ( Pennebaker é amigo pessoal do grande diretor francês e distribuidor de seus fimes nos Estados Unidos), foi lançado como documentário, posteriormente. Com a presença de atores como Rip Torn, Carol Bellamy e Amiri Baraka, tem as participações de Marty Balin e Grace Slick, os dois vocalistas do Jefferson Airplane. É um retrato curioso do final dos sixties, ambientado na cidade de Chicago e mostrando o ambiente sócio político da época. Godard o batizou de "One Am" ou "One American Movie". Pennebaker acabou lançando-o como "One AM" ou "One Parallel Movie".
 
No ano de 1973, outro trabalho monumental do documentarismo Rock : "Ziggy Stardust and the Spiders from Mars" , a captura de um momento glorioso do Glitter Rock Britânico, através de sua estrela máxima, David Bowie no auge de sua verve mais rocker e andrógina.
O documentário foca no último show da tour, realizado no Hammersmith Odeon de Londres, em 3 de julho de 1973. Fora o repertório espetacular, a performance cheia de teatralidade de Bowie e a qualidade da banda super azeitada (Sim, sou fã de Trevor Bolder como baixista, antes que me perguntem), há momentos ímpares, como o público caracterizado na porta do teatro horas antes, as fãs hipnotizadas durante a execução de "Moonage Daydream" , Bowie e Angie conversando sobre maquiagem e discos voadores, e a presença estelar de Ringo Starr no camarim.
Um grande documentário não só para os fãs de David Bowie, mas da história do Rock.
 
Nos anos seguintes, lançou documentários sobre outros assuntos, voltando a diversificar. "Energy War"  e "DeLorean", são exemplos.
 
Lança em 1979 um excitante debate de Norman Mailer sobre o feminismo, filmado em 1971, chamado "Town Bloody Hall"
 
Voltando a enfocar a arte, desta vez em 1983, lança "Rokeby", onde filma o processo de ensaio de uma peça de Samuel Beckett, com o próprio, mais atores e componentes da sua produção teatral.
 
Lança em 1986 o show completo de Jimi Hendrix no Festival de Monterey de 1967.
 
Em 1987, filma Suzane Vega ao vivo, ensaiando e informalmente em sua casa. "Suzane Vega" é o nome do documentário.
 
Em 1989, filma e lança o documentário "101", enfocando o centésimo primeiro show da tour da banda britânica oitentista, Depeche Mode.
Não é minha praia, portanto quem quiser comentar sobre esse trabalho, por favor acrescente nos comentários.
 
Ainda em 1989, lança, assim como fizera com Jimi Hendrix,  a performance completa do astro do Soul, Otis Redding no Festival de Monterey de 1967, lhe conferindo o título de "Shake !: Otis Redding at Monterey".
 
No mesmo ano, lança mais um documentário sobre Jimi Hendrix, denominado : "Jimi Hendrix Live", extraído de suas capturas de shows do Deus da guitarra durante os sixties.
 
Em 1991, é a vez de "Jerry Lee Lewis: The Story of Rock'n'Roll ". Biografia muito boa de "The Killer", uma das personalidades mais sensacionais e controversas dos anos 1950.
 
Ainda em 1991, lança "Comin' Home", com performances de Janis Joplin à época do Big Brother and The Holding Company.
 
Branford Marsalis, excelente saxofonista de Jazz foi enfocado no documentário de 1992, denominado: "Branford Marsalis: "The Music Tells You".
 
Volta um pouco nas suas raízes em 1993 e lança "War Room", os bastidores da campanha presidencial vitoriosa de Bill Clinton nos Estados Unidos.
 
Faz para a TV um documentário espetacular em 1994, denominado : "Woodstock Diary 1969". Intercalando cenas do documentário original, com depoimentos de artistas que tocaram no lendário festival de 1969, naqueles dias de 1994, fez um belo tributo nos então 25 anos que se comemorava na ocasião.
 
A tour do ator /cantor alemão, Marius Müller-Westernhagen entre 1994/1995 foi enfocada por Pennebaker e lançada em 1996. O nome do documentário é : "Keine Zeit"
 
Outra incursão dele pelo teatro, se deu em "Moon Over Broadway", documentário enfocando esse espetáculo de 1997. O espetáculo estrelado pela atriz/comediante/apresentadora Carol Burnett no entanto, foi uma baixa na carreira de Pennebaker, com uma saraivada de críticas ruins. 
 
Especialmente para a TV, lança "Searching for Jimi Hendrix" em 1999, com mais performances do mestre nos sixties e depoimentos de pessoas sobre ele.
 
Após mais uma compilação de clips da banda oitentista Depeche Mode, lança em 2000, um documentário chamado: "Down from the Mountain", onde foca nas músicas e artistas responsáveis pela trilha sonora do filme "O Brother, Where Art Thou ?" dos irmãos Coen.
 
Uma verdadeira pérola para quem curte a Black Music, está em "Only the Strong Survive", documentário de 2002 enfocando grandes artistas da gravadora Stax, a concorrente da Motown no monopólio dos melhores artistas do Soul, R'n'B e Funk.
 
Elaine Stritch, a grande Dama da Broadway é homenageada no documentário : "Elaine Stritch at Liberty", de 2002, feito para a TV.
 
Ainda nesse ano, lança : "Best of Bowie", com uma compilação de performances do camaleão. Curiosa a presença do então desconhecido ator britânico de origem indiana, Naveen Andrews no segmento "Buddha of Suburbia", pois à época não chamou a atenção, mas hoje é bem conhecido após ter interpretado o iraniano Sayid Jarrah na série "Lost".
 
"National Anthem: Inside the Vote for Change Concert Tour", reuniu grandes estrelas do chamado Soft-Rock. Unindo gente da velha guarda (James Taylor, Jackson Browne com modernos como Dave Mathews), além de Bruce Springsteen e Eddie Vedder, por exemplo. Produção de 2004.
 
"Assume the position with the Mr. Wuhl (Um professor de história revisitando fatos históricos ) , "Cinema 16 : American Short Films"  (Compilação de curtas), ambos de 2006 e "Addiction" (Falando da questão das drogas em nove segmentos separados), de 2007, foram trabalhos diversificados nesse período.
 
Ainda em 2007, Pennebaker lançou "65 Revisted", com outtakes do seu clássico de 1967, "Don't Look Back". Mais um tesouro para os fãs de Bob Dylan.
 
Pessoas importantes que contribuiram na campanha presidencial de Bill Clinton em 1992, voltam a opinar no documentário: "The Return of the War Room", de 2008, em pleno final de Era Bush e iminente entrada em cena de Barack Obama.
 
Ainda em 2008, lançou uma nova versão remasterizada da performace de Jimi Hendrix no Festival de Monterey. Desta vez, denominando-o: "The Jimi Hendrix Experience: Live at Monterey".
 
Seu último trabalho é curioso para quem documentou tanto a música e a política. Chama-se : "Kings of Pastry", de 2009, onde mostra a saga de um professor de culinária francesa em Chicago, que vai à França participar de uma competição de chefs de cozinha. No mínimo inusitado, um cara como D.A. Pennebaker realizar uma obra desse teor... 
 



   

   

40 comentários:

  1. Além de um cineasta e documentarista estupendo, Pennebaker tinha uma sensibilidade em capturar o que não se desnuda, aquilo que transcende as muitas frias e calculistas lentes de tantos outros pseudo-historiadores. Sim, o chamo de historiador pelo fato de vasculhar a fundo cada detalhe do que produz. Quase um arqueólogo!
    Quem ama música erudita como eu, não deixem de assistir ao documentário sobvre Stravinsky! Fantástico!
    Quanto ao Blog do Juma, mais uma vez, parabéns! Desde que o conheci, através da divulgação dos textos do Luiz, sempre dou uma passada por aqui! Leitura deliciosa!
    Quanto ao cabeludo, Luiz, mais uma vez, querido, maravilhosa essa viagem histórica. É redundância (e até suspeita dizer) mas amo a forma como escreve!
    Não parem, meninos! Alimentem nossas almas!

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    1. Verdade, Leonora ! A lente de Pennebaker não capturava simplesmente momentos da música, mas sublimes momentos de alta inspiração artística. Obrigado pela atenção e carinho !

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  2. Luis, este teu blog está demais, os textos as músicas,o formato as imagens, pô cara, tá excelente. Gostei mesmo! parabens!..

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    1. Grande Cuica !

      Obrigado pela atenção e carinho em postar comentário. O Blog é do meu amigo, Juma, que gentilmente abriu-me a porta para eu ser colunista fixo quinzenal.

      Esteja convidado a curtir o Blog, a ràdio e os textos, não só meus, mas de outros colaboradores.

      Abraço !

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  3. Nossa, incrível a tragetória desse artista! Ele esteve presente documentando não só momentos importantíssimos da história geral, mas principalmente da história musical... Grande contribuição para nossa memória/bagagem musical!
    Vou anotar os títulos e procurar assistir os filmes.Parabéns pela tragetória e ótimo texto Luiz!!! Abraço!

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    1. Grande Fernanda !

      Limonada Hippie no pedaço e é uma grande honra para mim e para o dono deste Blog, meu amigo Juma.

      Verdade, o Pennebaker, tem um mérito enorme por ter documentado momentos mágicos da música em geral, principalmente do Rock.

      Recomendo assistir esses documentários que arrolei, pois são históricos.

      Obrigado pela atenção e carinho !

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  4. Magnânimo, caro! Uma aula este artigo! Bravos!

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    1. Puxa, vindo de você que é uma conhecedora de cinema, trata-se de um baita elogio !

      Obrigado pela atenção e carinho !

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  5. Está de parabéns esse artigo com certeza uma viagem no tempo e um aprendizado para os novatos!!!
    bjos Renata

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    1. Que legal que gostou, Renata !

      De fato, essa trajetória deveria chegar ao conhecimento dos mais novos, pois o Pennebaker tem uma importância enorme na história da música do século XX, sobretudo no Rock.

      Grato pela atenção e carinho em postar comentário !

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  6. "CULTURA ROCKER" PURA ! ! !
    LUIZ, OBRIGADO POR NOS BRINDAR COM ESSAS VERDADEIRAS PÉROLAS.
    GRANDE ABRAÇO

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    1. Correto o seu raciocínio, amigo Marcelo !

      Obrigado pela atenção e comentário postado !

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  7. Nossa, fica até dificil comentar. Literalmente, uma aula! Você escreveu de forma tao "gostosa" que a leitura se tornou até mais interessante.
    Eu costumo dizer que nasci na época errada, que queria ser jovem nos anos 60 e, assim, poder vivenciar a história tao cativante do Rock. E a forma como voce percorreu ao longo das décadas,da história, me fez viajar tanto que até esqueci que o texto é sobre Pennebaker! Só no final que parei pra pensar e entendi a magnitude da história desse cara, realmente brilhante! Adorei, Luiz! Hoje voce me fez lembrar de bandas e músicos tao bons e que fazia tempo que eu nao me dedicava um pouco pra ouvi-los como Ten Years After, Iron Butterfly, Billy Joel e tantos outros que voce citou. Show, Luiz!

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    1. Madu :

      Fico muito contente por saber que você captou a essência desta matéria. Realmente a magnitude do Pennebaker é enorme nesse processo.

      Obrigado pelo comentário cheio de emoção !

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  8. Parabéns Luiz pela matéria. Excelente aula sobre o talentoso cineasta e documentarista Pennebaker, este como já dito, de inquestionável relevância política e musical. E claro, Parabéns Juma pelo excelente blog. Abraços!

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    1. Muito obrigado pela atenção, carinho e incentivo, Alone. Realmente, o Pennebaker tem sua importância no processo da história do Rock, música em geral e momentos políticos relevantes.

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  9. AH, querido Luiz...que maravilha!Belo texto.Isso só reforça, oq falo sobre seus artigos...man, ganhamos muito com isso.Viajamos no tempo, de uma forma prazerosa e não cansativa...onde aguça os sentidos, de queremos saber mais e mais.Nos causa uma vontade, de ter acesso a todas essas pérolas(documentários que cita)
    Fiquei encantada com sua matéria.
    Obrigada Luiz,acrescentando muito, como sempre!

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    1. Que beleza ver que gostou da matéria, Poetry ! Fiquei feliz por saber que minha narrativa deu o recado, sem ser maçante, como todo texto mais extenso costuma ficar.

      Levarei sua observação como um grande incentivo.

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  10. Grande Amigo Luiz Domingues !! Sem comentarios ! Excelente,Maravilhoso !! Amei de coração! E isso ai Rock and Roll tem história ! Pena que nem todos conhecem ! E vc Grande Amigo tem história, como te chamo de Grande Mestre é que conheço sua caminhada no Mundo do Rock and Roll ! Abraço Amigo e muita Paz para seu coração !! Que materia,que texto !! Meu vc é sem comentarios!!!!

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    1. Grande Rafinha !

      Te agradeço muito pelas palavras de incentivo e elogio. Que bacana que gostou do texto e do tema.

      Abraço !

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  11. Luiz, estupendo baixista... Grande texto... Me fez lembrar de muitas obras citadas e dos momentos que me foram proporcionados... A música modifica e alimenta nossas vidas, o cinema também!

    Um abraço aqui do Sul.
    Paulo Valério "PV"

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    1. Muito obrigado, Paulo Valério !

      Fico gratificado em saber que te proporcionei uma viagem no tempo com esse texto.

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  12. Parabéns pelo seu blog !!
    Uma aula sobre a história deste grande cineasta que registrou momentos magnifícos !!
    Continue assim !
    A rapaziada de hoje precisa de informações concretas sobre a história do Rock!
    Mais uma vez parabéns !

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    1. Muito obrigado pela atenção, amigo !

      Gostei de saber que o texto lhe proporcionou uma visão maior sobre a figura desse grande documentarista que é o D.A. Pennebaker.

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  13. Salve Luiz!!!
    Amei tudo isso!
    Se não fosse Don Alan Pennebaker,não poderíamos curtir todos esses magníficos momentos do rock!!!
    Anotei os vários documentários que tu citas que não vi!
    Coisa boaaaa...continua nessas tuas pesquisas maravilhosas e passa pra gente, ta?
    beijinhOsssss

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    1. Grande Krys Collares !

      Falou tudo, amiga ! Sem D.A. Pennebaker, teríamos perdido momentos importantíssimos do Rock, da música em geral e da política !

      Pode assistir tudo, que eu recomendo !

      Beijo !

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  14. Sensacional! Super bacana mesmo!! Parabéns!!!

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  15. Grande Luiz ... Maravilha essa matéria , Pennebaker registrou esses maiores momentos históricos , nos dando a oportunidade de apreciar essa era 50 60 70 .... Precisamos de um Pennebaker ,perdemos tudo o que se passou em águas Claras em outros festivais brazuca no movimento da origem Mineira Som imáginario o Clube da Esquina .... esse fato nos deixa em desvantagens pois temos poucos registros em vídeos dessa época da música brazuca ...Parabéns pela matéria e ao blog grande abraço ....

    de Alan

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    1. Muito bem lembrado, Alan ! Muito de nossa história está perdida por não termos tido um abnegado como Pennebaker por perto. Por isso te digo : Fotografe, grave , filme e guarde todo o material impresso da tua banda, pois isso valerá ouro no futuro.

      Grande abraço !

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  16. Torna-se difícil imaginar o que seria do mundo se não houvesse pessoas curiosas , movidas por paixões, dúvidas, razões, sentimentos e outros pontos que culminam a visão da arte. De fato, a força motora que conduz o conhecimento humano, é a compartilha sensata de algo feito com cautela e precisão, objetivando doar ao próximo o gosto sublime de um feito alcançado. Sendo assim, conclui-se que, não somente Sir. Don Alan Pennebaker, contribuiu para a doação de informação aos homens que o apreciam, mas também aos grandes curiosos, que aqui fazem este Blog, escrevem estes textos e cometam sua idéias.
    (ALTIERES FONSECA)

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    1. Altieris é o cara que enxerga as coisas pela lente poética,da boa escrita e da cultura acima de tudo. Sua observação sobre o trabalho do Pennebaker é super pertinente e enriqueceu muito a matéria, certamente !

      Obrigado, amigo !

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  17. Muito bacana essa matéria sobre Pennebaker; achei d++. Sensacional o lançamento ''Live at Monterey" The Jimi Hendrix...um grande ídolo! E o dumentário que foi feito sobre o (Woodstock 1969), um festival que grandes músicos tocaram, um show que eu gostaria de ter ido mas nasci na época errada. RSRS...
    Parabéeens Luiz muito bom! Excelente bibliografia.
    Um grande beijo da sua amiga Lú.

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    1. Obrigado, Lu !

      Muitos jovens me abordam com esse entusiasmo sobre a cultura dos sixties e eu fico emocionado com isso. Que bacana que gostou !

      Beijo !

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  18. Carlinhos Jimi Junior10 de maio de 2011 às 14:22

    Parabéns pela clareza e acertividade do texto , Luiz...Vale ressaltar a respeito do Monterey Pop que este foi o primeiro evento realmente de música "pop" , pois até então eram comuns festivais de jazz e folk , e esta foi uma iniciativa do publicitário Derek Taylor ...Sem grana pra bancar , chamou Papa John Philips e Lou Adler...O mais louco é o que os 3 viram que só rolaria se fosse totalmente gratis , sem cachê para as bandas e com a grana dos ingressos revertido para caridade....E rolou!!!!! Destaque para Hendrix , tipo debu nos EUA ....E para a expressão da Janis estupefata , pega em close , no meio do set do Experience....

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    1. Obrigado pelos adendos, Carlinhos ! Você que é um especialista em Jimi Hendrix, conhece bem os documentários produzidos pelo Pennebaker.

      Agradeço pelas informações que passou sobre os bastidores do Festival de Monterey. Enriqueceu muito a matéria !

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  19. Luiz Domingues mais uma vez, além de nos proporcionar maravilhosas viagens sonoras em bandas como Patrulha do Espaço, Pedra...vem mostrando uma capacidade fenomenal nesta curtição nova de resgatar ícones das artes em geral.
    Desta vez fez uma descrição minuciosa das produções do Pennebaker, que só pelo fato de nos proporcionar a satisfação de poder ter acesso a registros do Timothy Leary, um dos gurus da psicodelia junto com nomes como Roger Heim, Robert Gordon Wasson,Stanislav Grof, Terence McKenna...e do Hendrix, enfim, fazem dele um personagem no mínimo memorável.
    Salvas ao mestre Luiz Domingues!
    Abraços
    Marcelo Prata

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    1. Espetacular seu comentário citando esses grandes nomes ligados direta ou indiretamente à contracultura. É óbvio que tem muito a ver com tudo o que Pennebaker registrou em seus documentários !

      Obrigado pelas observações embasadas !

      Abraço !

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  20. Uma biografia muito interessante e rica desse documentárista...ele tem uma bagagem extensa de grandes trabalhos, contribuiu atenciosamente na área musical...excelente!!! e como ja disseram aqui antes: este artigo é um aprendizado.

    Beijo Luis.

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    1. Como fico contente em ver que um texto com esse teor toca o coração de jovens como você, Leila. Fiquei gratificado pelo seu comentário !

      Beijo !

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