Fazer um link entre Psicologia e
Rock é no mínimo um desafio inusitado! Psyque (em grego: Ψυχή, Psychē) é uma personagem da mitologia
grega, personificação da alma.Seu mito é narrado no livro “O Asno de Ouro de Apuleio”.
Por isso Psicologia é o Estudo da Alma e aqui a falarei da Alma do Rock e
do quanto nossas Almas precisam de Música e por que não de Rock!!! Afinal, além
de Psicóloga há quase 7 anos, sou Roqueira há 32 anos...
Vocês sabiam que médicos podem passar a receitar
músicas em vez de remédios? É isso mesmo! Segundo uma nova pesquisa da
Universidade Caleidonian de Glasgow, as emoções que a música desperta podem ser
usadas para tratar dores físicas e depressão. O projeto, que reuniu engenharia
de áudio e psicologia musical, procurou analisar de que forma a música nos
ajuda quando estamos passando por momentos difíceis na vida. Segundo os
pesquisadores, os resultados mostraram que isso é mais complicado do que
assumir que a música rápida nos deixa mais felizes enquanto a música lenta faz
com que fiquemos tristes. Primeiro é importante saber que as letras das
músicas, e não apenas o ritmo, influenciam o nosso humor. Outro fator
importante apontado pelos cientistas é o que você associa com a música (se você
estava se sentindo bem quando a ouviu pela primeira vez, por exemplo). Durante
a pesquisa, voluntários ouviram várias músicas de diferentes estilos que nunca
haviam escutado antes. Depois eles indicavam que sentimento a música passava. O
resultado mostrou que as músicas associadas com sentimentos positivos têm uma
batida regular, timbre claro e constante.O próximo passo da projeto é criar um
modelo matemático que “traduza” a habilidade das músicas de transmitir emoções
e convertê-lo em um programa de computador que analise as necessidades de cada
indivíduo e componha uma música especial para ele, podendo substituir
antidepressivos e remédios para a dor física.
Mas o Rock é diferente dos outros
estilos mesmo!!!!! E não sou eu quem está dizendo, até macaco curte. Duvida???
Então escuta essa!!! A Revista Veja divulgou uma reportagem em 2009 que dizia o
seguinte: Macacos gostam do Metallica! Um estudo americano
constatou que macacos também podem ser metaleiros. Em uma pesquisa publicada na
revista Biology Letters, da Royal Society Journal,
saguis-cabeça-de-algodão foram submetidos a uma série de músicas, desde
clássica até jazz. De todas elas, as únicas que conseguiram acalmar os bichanos
foram as da banda Metallica.
O experimento foi conduzido
pelo psicólogo Charles Snowdown, da Universidade de Wisconsin-Madison, e pelo
músico David Teie, que toca violoncelo na Orquestra Sinfônica Nacional. Para o
estudo, os pesquisadores fizeram os saguis escutarem músicas de Bach, Led
Zeppelin, Miles Davis, entre outros. A conclusão é que macacos interpretam os
sons de uma maneira diferente dos humanos. "Estranhamente, a única
resposta que tiveram a diversas amostras de músicas foi uma resposta calma à
banda de heavy-metal Metallica", disse Snowdown à publicação, segundo reportagem
do jornal Daily Telegraph. O psicólogo explica que a fala das
pessoas não expressa necessariamente o estado emocional delas. "Quando
acrescendo elementos extras, muda o tom da voz, o ritmo, a altura ou
velocidade, é onde está o conteúdo emocional". Ele deu o exemplo de bebês
humanos, que também são capazes de interpretar diferentes tons e alturas de
voz. "Aprovação tem um tom crescente e tranquilização tem um tom
decrescente. Adicionamos atributos musicais ao discurso para influenciar o
estado afetivo de um bebê", afirma. "A voz, o padrão de entonação, a
musicalidade, podem ser mais importantes do que palavras".
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