Píramo era um jovem assírio, de beleza encantadora apaixonado por Tisbe. Tisbe por sua vez era uma linda jovem grega, mas o amor de ambos foi proibido pelos pais, que levantaram um muro em volta de ambas as casas impedindo os jovens de se verem, excepto por um buraco pequeno por onde se falavam. Assim se passavam os dias, suplicantes para ambos. Até que um dia resolveram fugir, marcando um encontro no vale, onde se encontrava o túmulo de Nino, que era protegido por uma imensa amoreira. Aquele que chegasse primeiro esperaria o outro. Assim fizeram e Tisbe chegou primeiro. Logo após a chegada, ela ouviu o uivo de uma leoa, que vinha na sua direcção para beber água no rio. Havia acabado de comer uma presa e tinha sede. Tisbe escondeu-se subindo a uma árvore, mas ao correr deixou cair o manto que a agasalhava. A leoa saciou-se da sede e seguiu o caminho, mas ao passar pelo manto quis brincar com ele, arranhando-o e mordendo-o, despedaçando-o e sujando-o de sangue. Tempos depois, Píramo chegou ao local. Estava atrasado pois os cães seguiam-no e ele precisava de despistá-los. Chamou por Tisbe, observou em redor e acabou por avistar o seu manto todo rasgado e sujo de sangue. Apavorado, apanhou-o e reconheceu-o e, chorando, começou a lamentar-se. Gritou, e suplicou aos deuses.
Desesperado, sacou de um punhal atingindo o seu coração.
Alguns metros dali, Tisbe ouviu uma voz que parecia chamá-la e foi verificar quem era.
Chegou ao local e viu o corpo de Píramo caído. Chorando, pegou no punhal de Píramo e enterrou-o também no seu coração. Píramo abriu os olhos, sorriu vagamente e suspirou pela última vez. Logo depois os pais de ambos chegaram e desesperados viram os corpos dos seus filhos caídos e abraçados um ao outro. O ódio deu lugar aos prantos e choros. Enterraram-nos ali próximo e a amoreira, onde estavam, que antes era branca, sem vida e amarga, passou a ser vermelha e de uma doçura inigualável.
Alguns metros dali, Tisbe ouviu uma voz que parecia chamá-la e foi verificar quem era.
Chegou ao local e viu o corpo de Píramo caído. Chorando, pegou no punhal de Píramo e enterrou-o também no seu coração. Píramo abriu os olhos, sorriu vagamente e suspirou pela última vez. Logo depois os pais de ambos chegaram e desesperados viram os corpos dos seus filhos caídos e abraçados um ao outro. O ódio deu lugar aos prantos e choros. Enterraram-nos ali próximo e a amoreira, onde estavam, que antes era branca, sem vida e amarga, passou a ser vermelha e de uma doçura inigualável.
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