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quarta-feira, 13 de abril de 2011

..........WOODSTOCK.***** O MAIOR *****

 O Blog agradece Karen Husemann pelo empenho, tempo gasto em pesquisas, por um dos assuntos mais falados de todos os tempos, em se tratando de festivais de Rock.
 O festival de Woodstock, rolou numa fazenda na cidade de Bethel, no estado de Nova York (EUA), entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969. O evento reuniu cerca de 450 mil pessoas para ouvir muita música - foram mais de 30 atrações, dentre os maiores nomes da época, como Janis Joplin e Jimi Hendrix- e celebrar a paz. Àquela altura, os EUA estavam mergulhados na Guerra do Vietnã e crescia entre a juventude americana um movimento de oposição ao conflito. Ao mesmo tempo, cada vez mais gente aderia aos ideais da contracultura, que incluíam amor livre, desapego a bens materiais, vida em comunidade e consumo de drogas. Woodstock  acabou sendo uma catarse daquele momento. E as condições ao mesmo tempo caóticas e solidárias em que ele ocorreu - a platéia foi dez vezes  maior do que o esperado, tendo que compartilhar barracas, comida e água - perpetuaram o festival como um sinônimo de juventude, hedonismo e contestação.
 O custo do festival  foi de 2,4 milhões de dólares, mas só 1,1 milhões foram arrecadados com a venda de entradas.
No melhor estilo hippie, com a falta de banheiros suficientes, a galera resolveu tomar banho nu em uma lagoa próxima ao palco. Foram registradas três mortes no festival, mas nenhuma relacionada à violência: uma overdose de heroína, uma apendicite e um atropelamento
 Na esteira do aniversário do festival  quarentão, o diretor Ang Lee, o mesmo de O Tigre e o Dragão, lançou em 2009 o filme Aconteceu em Woodstock.
Cerca de 450 mil pessoas dançaram ao som de dezenas de bandas no concerto mais lendário de todos os tempos. 
                                                                  
As vias de acesso à fazenda ficaram bloqueadas por engarrafamentos de até 30 km no primeiro dia do festival. Muita gente largou o carro e seguiu a pé.
Algumas bandas só chegaram ao local em helicópteros. No segundo dia, os organizadores também usaram helicópteros para jogar frutas e sanduíches para a platéia.
A princípio, os shows em Woodstock não eram gratuitos. O ingresso custava 8 dólares para cada um dos dias. Só que, logo no primeiro, as cercas foram derrubadas pelo público. O festival acabou dando o maior preju aos organizadores, todos jovens com menos de 27 anos.
A estrutura foi preparada para 50 mil pessoas, quase dez vezes menos do que o público que compareceu. Por isso, não havia espaço para acampar, banheiros, telefones, comida e água suficientes. As filas nos 60 orelhões disponíveis duravam duas horas. As dos 600 banheiros, quase meia hora.
A fazenda virou território livre para o consumo de drogas, como maconha LSD. Eram tantos usuários que a polícia simplesmente desistiu de fazer apreensões. A coisa era tão liberex que um sujeito chegou a anunciar no microfone que um LSD à venda causava "viagens" ruins. Seu conselho: "Tomem só a metade”.
Apesar da precariedade da organização, foi uma festa tranqüila, com participação até de crianças. Dois nascimentos foram registrados na fazenda. Os hippies não eram bem-vistos, mas o bom comportamento deles deixou os moradores das redondezas impressionados.
Entre as mais de 30 atrações que se revezaram no palco durante o festival , estavam alguns dos maiores nomes da história do rock, como Janis Joplin, The Who, Creedence Clearwater Revival, Santana e Jimi Hendrix, que fez uma apresentação antológica.
Guitarra de Jimi Hendrix criticou a Guerra do Vietnã 
                                                                          
Escalado para fechar a festa Jimi Hendrix  (1942-1970) protagonizou um dos momentos mais memoráveis do festival. Entrou no palco por volta das 9 h de segunda-feira, dia 18 de agosto. Naquela hora, havia apenas cerca de 40 mil pessoas na platéia. Os privilegiados assistiram boquiabertos à versão que Hendrix improvisou de The Star Spangled Banner - o hino dos EUA. Com sua guitarra, reproduziu sons de bombas e de helicópteros em meio ao hino numa clara crítica à ação americana no Vietnã. A apresentação é um dos destaques do filme Woodstock, de Michael Wadleigh, que levou o Oscar de melhor documentário em 1971, ganhando uma versão turbinada em 2009, nas comemorações dos 40 anos do festival.
KAREN HUSEMANN - COLABORADORA DO BLOG

2 comentários:

  1. Karakas... eu amo esse blog!!! Muito show!!!
    Beijão Juma, você é demaisss...

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  2. Todos os dados a respeito de Woodstock impressionam, lógico. Mas o que mais me chama a atenção, tirando as históricas apresentações dos astros sessentistas ali presentes,foi o caráter de espontaneidade com o qual tudo transcorreu, ao contrário de eventos de hoje em dia, cuidadosamente arquitetados nos escritórios de empresários, com o apoio de marqueteiros, patrocinadores, e sem contar toda a tecnologia e pirotecnia.
    Em Woodstock, o fator improviso imperou; as pessoas se agruparam sem expectativas em relação à infra-estrutura e o astral mágico dos sixties falou mais alto. Simples assim...

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