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segunda-feira, 28 de março de 2011

LED ZEPPELIN POR KAREN HUSEMANN - PARTE 2*

Em 1970 a banda tirou "férias" dos shows e se encerrou em
uma cabana na escócia para gravar e compor o álbum mais
acústico do Led Zeppelin. O nome da cabana era
Bron-Y-Aur, que viria se tornar uma das músicas do disco.
O disco Led Zeppelin III deixava claras as raízes da banda
no blues e na música folclórica celta. O disco foi sem
sombra de dúvidas diferente, mostrando muita musicalidade
da banda, mas sem a emoção forte que era a sua
característica. Foi um fracasso de vendas. Os shows da banda haviam se tornado
verdadeiras demonstrações de resistência. Os improvisos que se seguiam a Dazed
and Confused chegavam a durar mais de 45 minutos.
   
Em 1971 sairia o divisor de águas da carreira do Led
Zeppelin, o album sem título, comumente chamado de Led
Zeppelin IV. Entre outras músicas se destacou Stairway to
Heaven, o rock mais executado e conhecido de todos os
tempos (apesar de não ter sido lançado em single). Stairway
to Heaven era uma mistura única de música acústica e rock
pesado. 

A música Rock and Roll passou a ser a abertura
dos shows da banda. O sucesso deste álbum foi tão grande
que mentes doentes chegaram cogitar um pacto satânico da banda que haveria
vendido suas almas em troca da fama.

Em 1973 o álbum Houses of The Holy decepcionou aos
que esperavam outras músicas como Stairway to Heaven.
Era um álbum mais denso e difícil de ser ouvido. A banda
neste disco adotou influências de soul e reggae como pode
ser facilmente observado na faixa Dyer Maker. Parte do
público detestou. A música The Song Remains the Same
viria a ser o título do vídeo sobre a banda. De uma forma
ou de outra o Led Zeppelin continuava lotando estádios ao
redor do mundo e vendendo discos como nenhuma outra banda de rock na época.

Em 1975 sai o álbum duplo Physical Graffiti, um album
disperso e extenso demais. A única faixa a adicionar algo a
sonoridade do Led Zeppelin foi Kashmir, que se tornaria
uma das marcas registradas da banda. Logo após o
lançamento de Physical Graffiti um acidente de carro com
Robert Plant levou a banda a férias forçadas durante mais
de um ano, em meio a boatos de dissolução.

O álbum Presence, lançado em 1976 é um reflexo da fase
ruim por que passava o Led Zeppelin. Nenhuma música se
destacava. O cenário do rock mudava com o punk e o Led
Zeppelin não conseguia mostrar criatividade. No meio da
turnê que se segue, um novo acidente, a morte do filho de
Plant, leva a banda a parar novamente. Neste intervalo foi
lançado o vídeo The Song Remains the Same (no Brasil
com o título ridículo de Rock é Rock Mesmo).
   
Em 1978 o álbum In Through the Out Door marcou a volta
da banda aos estúdios e também aos palcos. Apesar da falta
de novidades a banda continuava a maior do mundo. Após
uma reunião de planejamento da turnê americana, o
baterista John Bonham morre sozinho em seu quarto em
virtude de uma overdose de àlcool. A decisão de acabar
com a banda foi aceita por todos os membros restantes.

INTEGRANTES
Jimmy page - guitarra
Robert Plant - vocal
john paul Jones - baixo
John Bonham - baterista

4 comentários:

  1. SANDRO OLIVATO DE LUCCI31 de março de 2011 às 16:03

    A BANDA MAIS COMPLETA DE TODOS OS TEMPOS!
    A MATÉRIA ESTÁ ÓTIMA KAREN!
    SE VC GOSTA DOS PROJETOS EM PARCERIA C/ JIMMY PAGE(C/ DAVID COVERDALE OU THE BLACK CROWES).
    ASSIM COMO OS ALBUNS DE JIMMY PAGE/ROBERT PLANT SÃO ÓTIMOS TBÉM.
    BJOS

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  2. KAREN, vc realmente sabe tudo do LED ZEPPELIN, verdadeiramente vc ´a melhor FÃ do LED que eu já conheci. D+

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